A doença de Parkinson é segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo, perdendo somente para o Alzheimer. É causada pela diminuição da produção do neurotransmissor dopamina, consequência da destruição dos neurônios que a produzem.
Os principais sintomas são: rigidez muscular, tremores dos membros, instabilidade na postura e comprometimento das funções cognitivas. Essa doença acomete os idosos em maior número e, juntamente com a fragilidade do envelhecimento, é necessário um acompanhamento contínuo.
Os portadores dessa doença necessitam de cuidados integrais que abranjam aspectos medicamentosos, fisioterápicos e emocionais Confira nossas orientações sobre como lidar melhor com portadores de Parkinson.
Os idosos ou seus acompanhantes precisam se atentar para as informações da prescrição médica. Verificar se o nome dos medicamentos está legível e se compreendeu a forma correta de utilizá-los, bem como a duração do tratamento.
Em seguida, é recomendável que se elabore uma tabela com informações do horário de administração dos medicamentos para dar ciência a todas às pessoas envolvidas no cuidado.
É importante também arquivar os resultados dos exames, registrar as orientações dos profissionais de saúde num caderno de anotações e manter todos esses documentos numa pasta de fácil acesso.
Atividade física é importante em qualquer idade. Para os indivíduos portadores da doença de Parkinson, é fundamental se exercitar para fortalecer o tônus muscular, aumentar a disposição e melhorar o condicionamento físico.
Além disso, os exercícios físicos, quando agradáveis ao paciente, liberam endorfinas e serotonina, causando uma sensação de prazer e bem-estar.
Apesar de ser crucial essa prática de exercícios físicos pelo idoso portador de Parkinson, é necessário um diagnóstico e um acompanhamento contínuo do fisioterapeuta. Nesses casos, os exercícios fisioterápicos ajudam no treinamento de equilíbrio, mobilidade e fortalecimento muscular, melhorando os sintomas de instabilidade postural.
Os cuidados com a alimentação dos portadores de Parkinson devem ser monitorados por uma profissional da nutrição, devido ao risco de engasgo.
Pacientes em estágio avançado da doença podem apresentar problemas em mastigar, engolir ou conduzir alimentos para o sistema digestivo. Devido a isso, são recomendadas alterações na dieta, como a inclusão de alimentos amassados, pastosos ou muito líquidos. Alimentos muito esfarelados e duros são contraindicados nestas situações.
Para os portadores de Parkinson que não desenvolveram este problema, a alimentação deve ser equilibrada e personalizada. É recomendável dar preferência a alimentos frescos, orgânicos e integrais conforme a tolerância dos pacientes. Além disso, é preciso estabelecer horários para as refeições principais e evitar lanches de baixo valor nutritivo.
Os pacientes portadores de Parkinson apresentam baixa autoestima, irritabilidade, depressão e ansiedade diante das limitações da doença.
Cabe aos cuidadores ter paciência para escutar os relatos, compreender seu universo e ser solidário ao sofrimento dos doentes. Também é importante estimular a participação dos pacientes portadores de Parkinson nas tarefas cotidianas, nos encontros em família e em alguma atividade prazerosa.
Os pacientes precisam desviar o foco da sua existência ao acometimento da doença. Assim, terão maior qualidade de vida, bem-estar emocional e melhor convívio com a família e os amigos.
Saber lidar com portadores de Parkinson é uma tarefa que exige tempo, paciência e alguns cuidados. É fundamental procurar sempre informações para ajudar o portador de Parkinson a superar os limites da doença e conviver com ela de forma harmoniosa.
Algumas empresas realizam o cuidado integral com o idoso e sabem lidar com essas situações. Se você conhece alguém que precise destas informações, compartilhe este texto.
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