A doença de Alzheimer atinge certa de 35,5 milhões de pessoas no mundo. Em casos raros, ela acontece antes do 50 anos de idade. No entanto, é muito mais comum em idosos. Ela age de forma lenta na mente e no corpo, trazendo perda de memória, incapacidade de aprendizado e em alguns casos, causa até atrofia. Nesse post, separamos algumas dicas de como lidar com Alzheimer e cuidar melhor do portador dessa doença.
Após o diagnóstico, o ideal é conversar com o médico profissional para entender melhor a doença. Tire todas as dúvidas possíveis, pois somente entendendo a doença, é que será possível auxiliar o paciente no tratamento. O planejamento é muito importante, pois manter uma rotina estruturada evita medicação errada e acúmulo de atividades. Você pode deixar anotado no plano de ação, os horários das medicações, atividades que melhorarão a qualidade de vida do paciente e serão também um apoio para o paciente, pois em muitos casos, ele não reconhece pessoas e lugares.
A doença possui algumas características predominantes. Preste atenção no comportamento do paciente, pois é comum que ele tenha lapsos de agressividade ou introversão. A doença acentua características comuns das pessoas. Então, se a pessoa, ao longo da vida, tiver sido agressiva, ela agirá com agressividade. Ou se ela tiver sido calma, é comum que ela aja com mais calma ainda.
O importante é notar a constância dessa mudança de comportamento para poder lidar melhor com as reações do paciente. Esteja preparado para a variação de humor, por exemplo. Evite confrontá-lo ou questioná-lo. Somente identificando o comportamento predominante é que será possível agir da forma mais pacífica possível.
A hora da refeição também precisa de atenção redobrada! Evite usar facas com serras ou garfos. Caso o paciente tenha tendência a ser violento, ele pode se machucar ou machucar pessoas que estiverem próximas. É importante também que as refeições sejam feitas sempre no mesmo horário, em local tranquilo e iluminado.
A visão do paciente de Alzheimer também pode ficar comprometida, por isso, opte por toalhas de mesa de cores vivos e que contrastam com as louças. Essa pode ser uma hora em que o paciente se recuse a comer, tenha paciência e incentive-o.
Pequenas atitudes podem fazer toda a diferença na rotina do paciente. Como, por exemplo, manter objetos sempre no mesmo lugar para facilitar a localização do idoso. Evite informações novas, como um móvel em algum lugar diferente ou um objeto em um lugar que estava vago. Outra dica importante é evitar objetos pontiagudos e que simulem outros objetos. Vassouras, frutas de cera e bichos de pelúcia podem confundir o idoso e deixá-lo agitado.
Quanto mais simples e prática a decoração da casa, melhor o idoso se sentirá nela. Outra opção é dispor de calendários e sinalizações pela casa, pois com o tempo, a noção espacial é perdida e a noção de tempo também. Placas indicando o “banheiro, quarto, sala” ajudam bastante nessa identificação.
A doença de Alzheimer compromete bastante a memória do paciente. Por isso, estimule-o o máximo que puder. Álbuns de fotos ajudam o idoso a lembrar de sua própria história e de pessoas que marcaram sua vida. Outra opção é colocar as músicas favoritas do paciente. Músicas também trazem memórias e emoções, e isso é imprescindível na hora de exercitar a mente.
O raciocínio também deve ser estimulado. Livros, revistas, jornais e jogos de caça-palavras são bons exemplos. Mas sempre respeitando o nível intelectual do paciente para evitar ansiedade ou dificuldade na ação dele.
Lidar com a doença pode parecer bem difícil no começo, mas, com algumas adaptações, a vida do idoso terá uma melhora bastante significativa.
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