Sons e sorrisos: a importância da musicoterapia para a saúde dos idosos

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  • 26.06.2017
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  • Por: administrador

Sons e sorrisos: a importância da musicoterapia para a saúde dos idosos

Que o número de idosos não para de crescer no Brasil e no mundo, isso já não é novidade. Novas são as dúvidas que surgem, dia após dia, quanto aos melhores recursos, métodos e abordagens para se promover o bem estar nessa fase da vida.

Como ajudá-los a se manterem ativos dentro dos limites naturais da idade? Como ampliar a qualidade de vida de quem tem tanto a nos ensinar?

Uma prática muito difundida na atualidade é a musicoterapia. Aliando entretenimento, arte e interação social, ela auxilia na prevenção de doenças e colabora para aquilo que os especialistas chamam de “envelhecimento ativo”.

Terapia recreativa e interação social

A musicoterapia voltada para esse público tem por objetivo uma mudança positiva de comportamento, fortalecendo as capacidades cognitivas.

Também garante a estimulação da memória, pois é a partir das habilidades mnêmicas que são trabalhados os demais aspectos cognitivos e emocionais.

O ambiente musical proporciona, a um só tempo, a formação de novos conteúdos mentais e o resgate de memórias afetivas. É possível, nessa interação, criar e compartilhar vivências, contribuindo ainda para o trabalho de movimentação corporal ou de reabilitação.

A música é capaz de gerar “respostas fisiológicas”, como a melhora do sistema cardiovascular e da pressão sanguínea. O idoso que também toca um instrumento (um chocalho que seja, digamos), ainda exercita extremidades do corpo nas quais é comum haver complicações na irrigação sanguínea. São elas as mãos (na manipulação do instrumento) e os pés (trabalho rítmico de marcação do tempo, ou mesmo na dança, quando possível).

Outros benefícios da musicoterapia

Para que esse trabalho converta-se em ganhos para a autoestima e, consequentemente, para a saúde geral dos idosos, é preciso que o musicoterapeuta conheça o universo musical de seu “público”. Dessa forma, tocando as músicas com as quais o(a) idosos(a) tem um vínculo afetivo, é possível criar um ambiente acolhedor e empático. O resultado disso? Além dos benefícios já descritos acima, destacamos ainda:

– Os ritmos como os de uma marchinha de compasso binário (2×4), por exemplo, fortalecem o senso de estabilidade e locomoção dos idosos. O uso de músicas com esse tipo de pulsação estimula o equilíbrio motor.

– Usando canções, estimula-se a fala. Alguns idosos chegam a ter a comunicação verbal bastante comprometida. O canto, portanto, torna-se uma “ginástica”.

– Além do auxílio na articulação e projeção das palavras, as canções ainda motivam o(a) idoso(a) a esforçar-se para a memorização das letras. Cada música “conta uma história”, resgatando reminiscências e as conectando ao momento presente.

– Estimula-se a “motricidade fina” com instrumentos percussivos e baquetas, piano ou teclado, trabalhando o controle dos movimentos considerados mais precisos e sutis (os mesmos acionados para se usar lápis ou tesoura).

– A música é um aliado poderoso contra a depressão, por melhorar tantos os aspectos físicos quanto emocionais, proporcionando prazer e oportunidades para expressão das emoções. Isso ajuda os idosos a trabalharem melhor sentimentos como perdas e tristezas.

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